Contexto e biografia

Nascido em 21 de abril de 1782, em Oberweissbach, na Alemanha, Froebel perdeu sua mãe aos 9 ano de idade e tendo uma infância solitária. Este isolamento é relatado pelos estudiosos pelo empenho que o pai do jardim da infância teve ao aprender matemática e a explorar as florestas próximas ao lugar em que vivia. Aos dezessete anos de idade, quando visitou seu irmão na Universidade de Jena, surgiu o desejo de ingressar nessa Universidade. Cursou Filosofia e dedicou-se ao estudo da Arquitetura, Ciências Naturais e Mineralogia.
Entre 1807 e 1810, Froebel visitou a escola do pedagogo Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), em Yverdon, na Suíça. Inspiração para suas futuras ideais pedagógicas. De volta à Alemanha, estudou nas universidades de Göttingen e Berlim e começou a desenvolver suas teorias educacionais, que têm como elementos fundamentais os jogos e as atividades livres.
Em 1816, fundou a sua primeira escola, na cidade alemã de Griesheim e, dez anos mais tarde, publicou seu livro mais importante: A Educação do Homem.
No ano de 1832, mudou-se para a Suíça, onde treinou professores e dirigiu um orfanato. Essas experiências serviram de inspiração para a fundação do “Instituto para o Cuidado da Infância e da Juventude”, que mais tarde foi rebatizado de Kindergarten (jardim da infância), na cidade alemã de Blankenburg (1840). Além disso, desenvolveu Canções para a mãe que acalenta seu filho, livro composto por músicas para ajudar a mãe a estimular sensorialmente a criança nos primeiros anos de vida.
No fim de sua vida, enfrentou problemas econômicos e, em 1851, foi confundido com um sobrinho esquerdista, fato que levou à proibição de todas as atividades realizadas nos jardins-de-infância, pelo governo da Prússia.
Friedrich Froebel morreu em 1852, deixando-nos os ideais do Jardim da Infância.
Referências:
Biografia e Contexto Histórico. In: Froebel. Disponível em: http://froebelfriedrich.blogspot.com/ - Acesso em 19 de março de 2011.
EBY, Frederick. História da Educação Moderna: séc. XVI/séc. XX – teoria, organização e prática educacionais. Tradução: Maria Ângela de Almeida, Nelly Aleotti Maia, Malvina Cohen Zaide. Porto Alegre: Globo; Brasília: INL, 1976. Páginas 340 a 461.
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