domingo, 18 de março de 2012

Diário de bordo: Projetos e Didática Específica #3


São Paulo, 03 de março de 2012.

“Fujam para as colinas!”, acho que foi isso que me passou pela cabeça quando, ao entrar na sala, o professor anunciou que aquele seria o dia da formação dos grupos. Como na aula anterior ele havia pedido que anotássemos em uma folha “nome e curso do bacharelado”, sua orientação foi rápida e rasteira: “cada grupo deverá ter um – no máximo dois – componentes de cada curso. Serão formados sete grupos”.

Então, a lousa fora dividida em sete partes. As pessoas que já tinham em mente quem seria dos seus grupos começaram a anotar um a um os nomes na lousa. A aula já havia chegado na metade e eu não estava em nenhum grupo. Comentei com o professor: “não estou em nenhum grupo, isso é como dar um tiro no escuro”. Ele riu, mas concordou comigo. Neste momento, a Célia, uma das meninas formadas em Artes Cênicas chegou. Então, combinamos de entrar no grupo 4, sem ao menos saber quem eram as pessoas.

Fiquei feliz, quando vi que nosso grupo era de um pessoal que eu tinha ido com a cara, ainda que eu saiba que teremos um desfalque daqui para o meio do ano, pois uma das meninas está grávida, estou animada.

Ao nos reunirmos, vi que o pessoal estava meio tímido, então resolvi puxar assunto. Perguntei se eles tinham em mente um lugar para que desenvolvêssemos o projeto e se tinham alguma experiência com este tipo de trabalho. Para a minha sorte, não sou a única que tem conhecimento disso. A Célia trabalhou três anos com crianças de um projeto social, e uma das meninas da Educação Física trabalha em um projeto com a Terceira Idade, em uma ONG do centro de SP. Levantamos a possibilidade de ir conhecer esta ONG e de eu levar o grupo para conhecer a Mensageiros da Esperança, organização em que gostaria de desenvolver o projeto, localizada na Brasilândia.

De toda esta aula, acho que o mais rico foi a discussão que tivemos para chegar a um tema para o nosso projeto. Contei um pouco das dificuldades que sempre escuto dos educadores com quem trabalho, e os demais integrantes também falaram das vivências dando aula (seja em escolas, seja em cursos livres). Resolvemos que buscaremos uma forma diferente e divertida para falar dos direitos e deveres – provavelmente, com foco no Estatuto da Criança e dos Adolescentes. Foi uma pena que não pudemos avançar mais no assunto, uma vez que a aula acabou. Agora, só saberemos mais na terça-feira que vem! E vamos que vamos!

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