segunda-feira, 19 de março de 2012

Diário de bordo: Projetos e Didática Específica #4


São Paulo, 12 de março de 2012.

Este diário começa antes da aula. Como no último encontro meus colegas de grupo fizeram muitos questionamentos sobre a ONG em que propus fazer o projeto, pedi a Verônica, presidente dos Mensageiros da Esperança, que me enviasse uma apresentação institucional. Na 2ª feira pela manhã, compartilhei os slides com o restante do grupo. Somado a isso, também enviei o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente e um texto sobre ele.

Horas mais tarde, já na aula, pudemos conversar. O professor nos lançou o desafio de pensarmos no título e na justificativa do projeto. Como justificaríamos algo que não tínhamos certeza que faríamos? Para nos ajudar, o docente nos pediu para definirmos:

1.       O nosso projeto é viável?
2.       Para quem destinaremos o projeto?
3.       Qual é a metodologia do nosso projeto e quanto tempo precisaremos para coloca-lo em prática?

Voltamos a nos reunirmos. Conforme nos fora solicitado, passamos a refletir sobre o tema supracitado. Tomamos como ponto de partida o que havíamos feito na aula anterior. Perguntei-lhes se haviam lido o material que eu enviara. Parte tinha visto; parte, não. De qualquer forma, identificamos que os outros lugares sugeridos não seriam viáveis para a realização do projeto, pois o público atendido por eles varia no dia a dia. De comum acordo, definimos que desenvolveremos o nosso projeto lá nos Mensageiros da Esperança.

Demoramos um pouco para definirmos o público de nossa ação. Cogitamos os adolescentes, seus pais e educadores. No fim de várias possibilidades, opinamos pelo público entre os 12 aos 15 anos.

A definição da carga horária de aplicação foi mais fácil, passamos então, ao nome e à justificativa: assim como os pais demoram um pouco para definir o nome dos filhos, nós discutimos TODAS as possibilidades de nomes para o nosso projeto. Nomes longos, nomes curtos, com ou sem a citação do ECA em seu título. Depois de montarmos todo um quebra-cabeça, chegamos a um consenso (como o projeto é secreto, não posso dizer aqui qual é).

Para a justificativa, começamos a rascunhar um texto; todavia, a aula é curta para tantas reflexões... Acabou não dando tempo para terminar.

O que mais gostei desta aula é que as discussões foram todas tranquilas. Percebi a maturidade do grupo em se ouvir e se importa no que cada um dizia. O problema mesmo é a dificuldade de ter sete grupos trabalhando juntos em um mesmo espaço: o barulho é inevitável.

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