São
Paulo, 12 de março de 2012.
Este diário começa antes da aula.
Como no último encontro meus colegas de grupo fizeram muitos questionamentos
sobre a ONG em que propus fazer o projeto, pedi a Verônica, presidente dos
Mensageiros da Esperança, que me enviasse uma apresentação institucional. Na 2ª
feira pela manhã, compartilhei os slides com o restante do grupo. Somado a
isso, também enviei o texto do Estatuto da Criança e do Adolescente e um texto
sobre ele.
Horas mais tarde, já na aula,
pudemos conversar. O professor nos lançou o desafio de pensarmos no título e na
justificativa do projeto. Como justificaríamos algo que não tínhamos certeza
que faríamos? Para nos ajudar, o docente nos pediu para definirmos:
1.
O nosso projeto é viável?
2.
Para quem destinaremos o projeto?
3.
Qual é a metodologia do nosso projeto e quanto
tempo precisaremos para coloca-lo em prática?
Voltamos a nos reunirmos. Conforme
nos fora solicitado, passamos a refletir sobre o tema supracitado. Tomamos como
ponto de partida o que havíamos feito na aula anterior. Perguntei-lhes se haviam
lido o material que eu enviara. Parte tinha visto; parte, não. De qualquer
forma, identificamos que os outros lugares sugeridos não seriam viáveis para a
realização do projeto, pois o público atendido por eles varia no dia a dia. De
comum acordo, definimos que desenvolveremos o nosso projeto lá nos Mensageiros
da Esperança.
Demoramos um pouco para definirmos o
público de nossa ação. Cogitamos os adolescentes, seus pais e educadores. No
fim de várias possibilidades, opinamos pelo público entre os 12 aos 15 anos.
A definição da carga horária de
aplicação foi mais fácil, passamos então, ao nome e à justificativa: assim como
os pais demoram um pouco para definir o nome dos filhos, nós discutimos TODAS
as possibilidades de nomes para o nosso projeto. Nomes longos, nomes curtos,
com ou sem a citação do ECA em seu título. Depois de montarmos todo um
quebra-cabeça, chegamos a um consenso (como
o projeto é secreto, não posso dizer aqui qual é).
Para a justificativa, começamos a
rascunhar um texto; todavia, a aula é curta para tantas reflexões... Acabou não
dando tempo para terminar.
O que mais gostei desta aula é que
as discussões foram todas tranquilas. Percebi a maturidade do grupo em se ouvir
e se importa no que cada um dizia. O problema mesmo é a dificuldade de ter sete
grupos trabalhando juntos em um mesmo espaço: o barulho é inevitável.
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