Duas das minhas gramáticas. |
Entende-se como linguagem a habilidade que nós, humanos,
temos de nos comunicarmos por meio da fala.
Esta comunicação, por sua vez, exige o que chamamos de código linguístico, língua
ou idioma. Cada região tem o seu
idioma materno que é, basicamente, determinado por fatores históricos. A fala é, portanto, fruto do uso do
idioma. E a comunicação linguística, por sua vez, pode acontecer via oral ou
escrita.
A língua, assim como quaisquer
outros pontos da cultura de um povo, sofre evoluções, mudando ao longo do tempo
e por meio dos indivíduos que a utiliza – reforçando as diferenças entre os
falantes, sejam elas sociais, geográficas, de gênero. Destas distinções que
surgem os diferentes níveis de linguagem: culto, coloquial, popular, etc.
Contudo, para que haja um entendimento entre os próprios falantes, surge aquilo
a que denominamos gramática: uma
forma de descrever, combinar e organizar as palavras e expressões linguísticas de
forma que elas tenham um significado. Estas normas reguladoras ajudam a
padronizar a língua de forma que a fala não seja sem sentido.
É claro que, ao aprendermos a
nossa língua materna, internalizamos as regras sem percebê-las. Ninguém nunca
parou para nos dizer que falar “os meninas” não é recomendado porque o artigo
deve concordar com o substantivo em gênero (masculino/feminino), número
(singular/plural) e grau (aumentativo/diminutivo/superlativo), em Língua
Portuguesa. Quando criança, isso não nos é importante. Entretanto, conforme vamos
crescendo, ganhamos certas responsabilidades e passamos também a nos
expressarmos de forma escrita. Conhecer a gramática ajuda-nos no processo de
sermos entendidos pelos demais.
A Gramática divide-se em duas
partes: a histórica e a normativa. A gramática histórica estuda o processo de
evolução da língua: como nasceu, como é atualmente. Já a gramática normativa
expressa o conjunto de regras que descrevem a estrutura padrão do idioma em sua
atual fase de evolução.
Então, por que afinal é
importante reconhecer a gramática e saber quando usá-la? Para reconhecimento
pessoal e profissional, para entendimento das outras pessoas. Nas escolas ensinam-se
as tais normas para que as pessoas aprendam a falar e a escrever de acordo com
estas estruturas normativas. Dominar o padrão nos abre as portas para brincar com
ele. Conhecer a gramática nos faz mais fortes, mais eloquentes no discurso,
seja ele oral ou escrito. Conhecendo estas normas, sabemos quando
queremos/devemos usá-las ou não, ganhamos mais consciência de nosso idioma e
maior habilidade em seu uso.
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Referências:
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. Página 16.
SPRATT, Mary; PULVERNESS, Alan; WILLIAMS, Melanie. The TKT Course. United Kingdom: Cambridge University Press, 2005. Páginas 5 e 6.
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Referências:
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. Página 16.
SPRATT, Mary; PULVERNESS, Alan; WILLIAMS, Melanie. The TKT Course. United Kingdom: Cambridge University Press, 2005. Páginas 5 e 6.
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